Nasceu em 23 de agosto de 1861, em Itabaiana/SE, filho do Major Geminiano Rodrigues Dantas e Josepha Maria do Espírito Santos Dantas. Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1885, defendendo a tese “Da Influência que exercem as moléstias do coração sobre o fígado e reciprocamente as deste órgão sobre o centro circulatório”. Retornando a Sergipe, foi diretor e professor de latim do Colégio Atheneu e da Escola Normal, exerceu a clínica, foi presidente do Conselho Municipal, participou ativamente do movimento Republicano e fez parte da primeira Junta Governativa do Estado (1891 a 1892). Transferiu-se para Santos, ali exercendo a clínica homeopática. Foi diretor do Hospital de Misericórdia, diretor de higiene e saúde do Porto, médico da Câmara Municipal, professor do Lyceu Feminista Santista. Colaborou no “Republicano de Laranjeiras”, no “Brasil Médico” do Rio de Janeiro, no “Correio de Sergipe”, na Revista Homeopática Brasileira, no “Tribuna de Santos”, no “Diário de Santos”. Publicou “Traços Epidemiológicos da Febre Amarela” (1896), “Carta Aberta ao Povo” (1906), “Alopathia e Homepathia” (1906) e “Traços Epidemiológicos da Varíola” (1908). Foi homenageado com o nome de uma
rua importante na cidade de Santos/SP. Faleceu em 1º de janeiro de 1932, em Santos/SP, com 71 anos.