Nasceu em 29 de maio de 1916 na cidade de Rosário do Catete/SE, sendo filho de Antonio Garcia Sobrinho e Antônia Menezes Garcia. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, em 1941. Iniciou suas atividades como médico em Aracaju, transferindo-se depois para a cidade de Laranjeiras/SE. Retornou a Aracaju para ocupar uma posição de médico da Rede Ferroviária Leste Brasileira. Trabalhou na imprensa tendo colaborado com diversos jornais e dirigido o Correio de Aracaju e a Gazeta Socialista. Foi membro do PSB, elegendo-se vereador por Aracaju, em 1947. Foi o primeiro Secretário de Educação, Cultura e Saúde de Sergipe no governo do seu irmão Luiz Garcia. Nesta oportunidade, junto com o jornalista Junot Silveira, fundou o Museu Histórico de Sergipe, localizado na cidade de São Cristóvão. Ainda idealizou e fundou o primeiro centro de reabilitação física de Sergipe, à época o terceiro do Brasil, ao qual chamou de Centro de Reabilitação “Ninota Garcia”. Fundou a Faculdade de Medicina de Sergipe, em 1961, sendo o seu primeiro diretor. Lecionou a disciplina de Bioquímica e, ao aposentar-se, recebeu da Universidade Federal de Sergipe, o título de Professor Emérito. Foi o primeiro Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários desta Universidade e seu primeiro professor de Anestesiologia na Faculdade de Medicina. Foi professor de Nutrição da Faculdade Católica de Ciências Sociais. Foi membro da Academia Sergipana de Letras onde ocupou a Cadeira No. 1, cujo patrono foi o intelectual Tobias Barreto de Menezes. Além de poeta foi compositor de músicas. É o autor da letra do Hino do 28º Batalhão de Caçadores e do Hino da Cidade de Rosário do Catete e é dele também a letra e a música de “Aracaju, uma estrela”, vencedora do concurso público “Uma canção para Aracaju”, promovido pela Prefeitura Municipal de Aracaju na administração do prefeito Cleovansóstenes Pereira de Aguiar. Presidiu o Conselho Regional de Medicina de Sergipe – onde foi o segundo médico registrado neste Conselho e um dos seus fundadores. Foi também presidente da Sociedade Médica de Sergipe nos anos de 1961 e 1962, do Comitê da Aliança Francesa, da Liga Universitária Católica, do Lions Clube Atalaia, do Conselho Estadual de Cultura e da Academia Sergipana de Letras, onde fundou o MAC – Movimento de Apoio Cultural que, após a sua morte, passou a receber o seu nome. Foi um dos fundadores da Unimed Sergipe, da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Sergipe e da Academia Sergipana de Medicina. Escreveu os livros “A Reabilitação em Sergipe” e “Um Pensamento na Praça”. Faleceu em 22 de junho de 1999, em Aracaju/SE, com 83 anos. Sepultado no
Cemitério Santa Isabel, em Aracaju.