ARMANDO DOMINGUES DA SILVA
Nasceu em 20 de maio de 1912, no município de Entre-Rios/BA, filho de Oscar Domingues da Silva e Perolina Veloso Batista da Silva. Formou-se em 1935 pela Faculdade de Medicina da Bahia, com 23 anos. Iniciou suas atividades médicas em Itabaiana/SE. Transferindo-se para Aracaju foi trabalhar no Hospital Colônia, sendo um dos pioneiros da psiquiatria em Sergipe. Em seguida atuou como clínico. Humanista, teve militância política no Partido Comunista. Com a queda do Estado Novo foi eleito deputado estadual obtendo consagradora votação. Destacou-se como orador popular e tribuno brilhante na Assembleia Legislativa, sendo admirado e respeitado até pelos seus adversários. Foi um dos líderes do histórico comício realizado em frente ao Cinema Rio Branco onde foi assassinado o ativista Anízio Dário pela forças da reação. Nas lides políticas, participou de todos os grandes movimentos nacionais, pela entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial contra as potencias do eixo, da campanha “O Petróleo é nosso” e do movimento pela anistia a Luiz Carlos Prestes. Teve seu mandato cassado no governo Dutra, sendo demitido de todos os empregos que tinha em Sergipe. Retornou à Bahia, onde atuou na Fundação Gonçalo Muniz, em Salvador e comandou o Laboratório de Análises Clínicas da Maternidade Tsylla Balbino até se aposentar em 1982 pela compulsória. Atuou como perito do INSS e manteve com a filha, Maria Lúcia, um laboratório de análises clínicas. Foi vice-presidente da Associação Baiana de Medicina. Denomina, desde 2008, um conjunto
residencial em Aracaju. Faleceu em 12 de dezembro de 1992, em Salvador/BA, com 80 anos.