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O Centenário do prédio do Instituto Parreiras Horta, inaugurado no dia 5 de maio de 1924, foi motivo de apreciações e de discussões na Sessão Plenária da Academia Sergipana de Letras, ocorrida em 6 de maio último, presidida pelo Acadêmico José Anderson Nascimento, Presidente da Academia Sergipana de Letras.

A partir da esquerda: Acad. Henrique Batista, José Anderson, Fernando Aguiar e Jane Nascimento

A sessão contou ainda com as presenças do Dr. Henrique Batista, Presidente da Academia Sergipana de Medicina, do Dr. Lucio Prado, presidente da Sobrames Sergipe, do Professor Fernando Aguiar, Presidente do Conselho Estadual de Cultura, da Acadêmica Jane Nascimento, Vice-Presidente da Academia Sergipana de Educação, da Acadêmica Luzia Nascimento, Vice-Presidente da Associação Sergipana de Imprensa, da Coordenadora do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho, a Educadora Cris Souza e do Professor Adailton Andrade, Presidente da Confraria Sancristovense de Memória e História, além de acadêmicas, acadêmicos, confreiras e confrades do MAC, convidados e visitantes.
No painel apresentado pelo Dr. Henrique Batista, foi destacada a situação deplorável em que se encontra esse monumento histórico, que abrigou os laboratórios pioneiros e a Faculdade de Medicina de Sergipe, além de outras funções do campo médico, prestando relevantes serviços aos sergipanos.
O Dr. Lucio Prado, da Sobrames,  mencionou que há aproximadamente 10 anos, o Governo do Estado cedeu o referido prédio à Academia Sergipana de Medicina e à SOBRAMES , com a finalidade de instalarem o Memorial da Medicina em Sergipe, mas que até o momento não se efetivou, diante dos entraves burocráticos.
Recentemente, o Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública, objetivando a recuperação do citado prédio, cujo pedido foi deferido parcialmente com a interdição do monumento. As instituições culturais deliberaram encaminhar ao Governador do Estado um memorial, relatando todo esse histórico, com reivindicação de que se restaure o edifício do antigo Instituto Parreiras Horta, dando-lhe funções culturais e educacionais destinadas ao desenvolvimento da Medicina no estado.

(Texto do Dr. José Anderson, com adequações de Dr. Lucio Prado)