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Informações Gerais
Aos nossos familiares, em especial a Cristina Maria Garcia Dias, Lúcio Antônio Garcia Dias, Marcela Garcia Dias e Bruno Garcia Dias; Maria Betânia Albuquerque Lafaiete e Felipe Samarone; Selma Oliveira Gomes, pelo apoio e compreensão.
Aos médicos Francisco Guimarães Rollemberg, João Augusto Guimarães Figueiredo, William Eduardo Nogueira Soares, Henrique Batista e Silva, José Hamilton Maciel Silva, Marcelo da Silva Ribeiro e Thomaz Rodrigues Porto da Cruz.
Aos historiadores Jackson da Silva Lima e Luiz Antonio Barreto, com o nosso respeito e admiração Ao Engenheiro Elífio Pedroza e a Manfredo Góis Martins Ao Sr. Jurandir Góis, diretor de Patrimônio da Associação Aracajuana de Beneficência Aos funcionários do Conselho Regional de Medicina de Sergipe-Cremese
Déborah Pimentel
Presidente da Academia Sergipana de Medicina
A Academia Sergipana de Medicina (ASM), com orgulho apresenta uma obra ímpar, robusta, arrojada, ousada: o Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe, que se propõe a guardar para a posteridade centenas de registros biográficos sobre médicos que nasceram ou atuaram em Sergipe nos séculos XIX e XX, cujos nomes tornaram-se aqui verbetes. Como critérios de inclusão, estabeleceram-se a idade, igual ou superior a 70 anos, ou médicos já falecidos. Os atuais Membros Titulares, imortais da Academia Sergipana de Medicina, independente de suas datas de nascimento, tiveram seus nomes inseridos num capítulo à parte.
Mesmo se tratando de uma obra coletiva, é importante salientar que a ideia inicial, abraçada como meta principal a ser alcançada na nossa gestão à frente da ASM, foi soprada pelo confrade Antônio Samarone, que iniciou os trabalhos bebendo de uma grande fonte que foi o Dicionário Biobliográfico Sergipano, de Armindo Guaraná (Rio de Janeiro: Editora Pongetti, 1925), que traz uma série de nomes de médicos ilustres, entre outros sergipanos de igual valor.
Antônio Samarone de Santana, Lúcio Antônio Prado Dias e Petrônio Andrade Gomes, os organizadores deste livro, arduamente trabalharam coletando nomes e informações para a consecução dos nossos objetivos e posteriormente tiveram a colaboração de inúmeros colegas nesta nobre empreitada.
Apesar do trabalho de elaboração desta obra ter sido desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos, ela certamente não cobriu todo o universo, mas futuras edições irão corrigir as ausências de outros nomes, que não foram contemplados nesta primeira versão, por falta de dados confiáveis sobre estes atores da saúde. Pela sua relevância, o Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe, ora editado por este sodalício, tornar-se-à fonte de referência obrigatória e contribuirá sobremaneira para o cumprimento da nossa maior missão, que é o resgate e preservação da história da Medicina em Sergipe Del Rey.
Luiz Antônio Barreto
Jornalista e escritor
Armindo Guaraná (1848-1924) foi colaborador único e eficiente de Augusto Vitorino Alves Sacramento Blake, médico, Cirurgião do Corpo de Saúde do Exército (Bahia 1827-Rio de Janeiro 1903) ,na elaboração de verbetes biográficos de figuras sergipanas, para o Dicionário Bibliográfico Brasileiro, composto em 7 volumes, o primeiro publicado no Rio de Janeiro em 1883 e o último em 1902. A obra de Sacramento Blake, reeditada em 1970 pelo Conselho Federal de Cultura, é um monumento essencial à cultura brasileira, pelo registro das biografias das figuras mais ilustres do cenário nacional.
Nenhum outro dicionário, dentre muitos que circulam desde o século XIX, conquistou a fortuna crítica do livro de Sacramento Blake. Armindo Guaraná utilizou-se do modelo de Sacramento Blake de elaboração dos verbetes, selecionando para biografar a elite bem formada: militares de altas patentes, bacharéis, médicos, engenheiros, e alguns jornalistas e artistas que entram, complementarmente, no seu igualmente monumental Dicionário Biobibliográfico Sergipano, editado postumamente (Rio de Janeiro: Pongetti, 1925) por Prado Sampaio e Epifânio Dória, sob os auspícios do Governo Graccho Cardoso.
Atento ao desenvolvimento intelectual de Sergipe e ele próprio um dos destacados intelectuais, Armindo Guaraná eleva sua terra a um ponto destacado, revelando traços significativos de um grande grupo de homens e mulheres ilustrados, apresentando-os ao País, cada um com seu repertório de produção literária e científica, arrancadas, muitas vezes, das páginas dos jornais ou dos muitos livros, concorrendo para fixar a vocação sergipana para pátria de filósofos e de intelectuais, no dizer dos críticos do século XIX, em alusão ao grande número de luminares nascidos em Sergipe.
Através do Dicionário Biobibliográfico Sergipano a tradição de inteligência, comprovada pela militância cultural de Tobias Barreto, Silvio Romero, Fausto Cardoso, Gumercindo Bessa, Martinho Garcez, João Ribeiro, Manoel Bonfim, Felisbelo Freire, Gilberto Amado, Jackson de Figueiredo e por muitos outros, conota a história mental de Sergipe. A grandeza intelectual suplanta a pequenez territorial, a autonomia do pensamento rompe com a submissão e a dependência que a história impôs, no curso do tempo. O mostruário de Armindo Guaraná glorifica a diversidade intelectual dos sergipanos, entre aqueles que formaram, até o início do século XX, uma elite. Muitos médicos estão no rol das biografias , como exemplares distantes de formarem uma corporação sagrada, como nos tempos de Asclepius ou Esculápio, o príncipe médico, filho de Apolo e que a mitologia o fez Deus da Medicina, mas como Luiz Antônio Barreto Jornalista e escritor Dicionário (biográfico) de Médicos homens de ciência, conciliando a arte de curar com a velha mentalidade que as doenças eram, ainda em certa medida, castigos divinos. O médico libertou a ciência dos preceitos religiosos, dos chefes, dos reis, dos heróis e sobretudo dos padres, tornando-a um instrumento dos avanços, conquistas e evoluções, presente no contexto social como ferramenta da saúde pública. É certo que a medicina atual conta com um arsenal terapêutico, com instrumental e tecnologia desconhecidos da maioria dos médicos que foram, em suas comunidades, agentes de saúde, tratando corpo e anima, muitas vezes sem diagnósticos, mas com o lume da formação acadêmica aclarando o cotidiano do trabalho.
A iniciativa de organizar um registro biográfico dos médicos que atuaram em Sergipe, ao longo do tempo, tem todos os merecimentos, como trabalho diligente, cuidadoso, vencendo a precariedade dos arquivos, a falta de um guia de fontes e até de simples informações. Certamente não foi tarefa fácil levantar, um a um, os dados que compõem as biografias do Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe. Ao final da pesquisa, Antônio Samarone de Santana, Lúcio Antônio Prado Dias e Petrônio Andrade Gomes, como autores que souberam estabelecer uma sintonia fina na pesquisa e na elaboração dos textos, oferecem a Sergipe e ao Brasil um quadro abrangente da medicina, exercida por homens e mulheres, na capital e no interior, responsáveis pelo controle sanitário, e bem estar da população, através de uma clínica múltipla, que em alguns casos beirava o sacerdócio. Os verbetes são corretos, precisos, padronizados com informes básicos, comuns a todos os biografados, fotos da maioria dos médicos, como convém a obras do tipo, cada vez mais requeridas como referências, sem as quais ficará cada dia mais difícil recuperar a fragmentária história da Medicina em Sergipe. Evidentemente que alguns dos médicos biografados têm suas vidas desdobradas em atividades igualmente relevantes, nas quais conquistaram o reconhecimento público.
Foram políticos, na articulação e no cumprimento de mandatos, foram administradores, professores, pensadores engajados nas lutas mais justas, empresários, guardando, contudo, fidelidade ao ideal médico. Há, no Dicionário Biográfico de Médicos de Sergipe, profissionais que chegaram em Sergipe, procedentes de outros lugares e que se adaptaram e passaram a integrar a sociedade sergipana, abraçando as causas locais, dando uma contribuição digna de todos os aplausos. Um bom exemplo é o de Domingos Guedes Cabral, médico baiano, que censurado pelo tema de sua tese doutoral na Faculdade de Medicina da Bahia, recolhe-se a Laranjeiras, em Sergipe, onde passa oito anos de fecunda atividade, ao lado de Felisbelo Freire, o clínico que se tornou líder republicano, governou o Estado e escreveu uma História de Sergipe (Rio de Janeiro: Perseverança, 1891, Vozes, 1977 – 2ª edição). Parte dos médicos dicionarizados teve formação na velha escola de Medicina da Bahia, outros, em grande número, já estudaram na Faculdade de Medicina de Sergipe, fundada graças ao esforço de alguns homens públicos e profissionais da saúde, como Luiz Garcia, governador do Estado (1958-1962), e Antônio Garcia Filho, médico, então Secretário de Educação, Cultura e Saúde, e mais tarde incorporada à Universidade Federal de Sergipe (1967).
A Medicina, com suas especialidades, suas clínicas, hospitais, campanhas e mobilizações sua Academia aparece nitidamente no trabalho assinado por Antônio Samarone de Santana, Lúcio Antônio Prado Dias e Petrônio Andrade Gomes, ainda que o objetivo dos autores tenha sido a organização de biografias de médicos. Tais autores têm, reconhecidamente, contribuições importantes para a história da medicina em Sergipe. Antônio Samarone de Santana estudou as temidas “febres do Aracaju”, produzindo um trabalho científico e acadêmico (dissertação de mestrado) que é referência no Estado e nos meios especializados do País. Lúcio Antônio Prado Dias tem sido, no cotidiano da mídia, um divulgador qualificado da ciência médica, com reflexões pertinentes, como tem sabido ser um agente aglutinador dos interesses médicos. Petrônio Andrade Gomes é guardião de acervos dos mais relevantes para a história da ciência, em todo o mundo, e um colecionador atento das publicações locais. Eis, portanto, um livro para figurar na estante sergipana das bibliotecas públicas e particulares, com sua abrangência, utilidade, leveza, e conteúdo extraordinário de valorização profissional, com a assinatura de três representantes da nova geração de médicos sergipanos. Há quem diga que a cultura humana começa com o nome de cada pessoa, identificação que carrega pelo tempo afora, pela qual será reconhecida na construção da história. Um dicionário é sempre uma identidade coletiva, sensível às circunstâncias que cercam cada biografia.
VERBETES INCOMPLETOS
ABÍLIO FERNANDES DE FARIA – Formou-se pela FAMEB (Faculdade de Medicina da Bahia) em 1913. Atuou na área de clínica médico e cirúrgica. Manteve consultório à rua João Pessoa e fixou residência em Aracaju à rua Itabaianinha, na década de 30.
ABÍLIO ALVES PEIXOTO – Formou-se pela FAMEB (Faculdade de Medicina da Bahia) em 1921. Trabalhou em Maruim, na década de 1920. Diretor do Aprendizado Agrícola Federal.
ADELAIDO RIBEIRO – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926, defendendo a tese “À margem da hysterectomia vaginal”.
ADELMO MAURÍCIO BOTTO DE BARROS – filho de Sebastião Botto de Barros e Edla Cardoso Botto. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1949, defendendo a tese “ Mucosa corporal do útero miomatoso”. Foi professor da Faculdade de Medicina da Bahia. Atuou como ginecologista.
AIRES DE OLIVEIRA RAMOS – foi delegado do Cirurgião-Mor do Corpo de Saúde do Exército, como segundo tenente. Realizou talvez a primeira cirurgia em terras sergipanas, em 18 de junho de 1859, em São Cristóvão, auxiliado por Antonio da Silva Daltro. O paciente era escravo do tenente coronel da Guarda Nacional, Manoel Fernandes da Silveira, o qual sofreu sem qualquer acidente, amputação do terço inferior do antebraço (possivelmente a primeira cirurgia em que foi utilizado o clorofórmio em Sergipe).
ALFREDO RODRIGUES LUCAS – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1930. Clínico e médico do pronto socorro. Faleceu em Aracaju, em 26 de janeiro de 1946.
ALMEIDA GALEÃO – especialista em doenças de senhoras e doenças nervosas. Consultório na Rua São Cristóvão)
ALOYSIO LOPES GASPAR – Dirigiu o Hospital Sanatório
ÁLVARO CORREIA PAES – filho do médico Alcebíades Correia Paes. Foi assistente do professor Silva Melo, no Rio de Janeiro. Anunciava como especialista em nutrição, regimes alimentares e aparelho digestivo, estômago (úlcera), fígado, intestino, engordar e emagrecer. Consultório na rua São Cristóvão, nº 147.
ÁLVARO MENEZES PAES – Atuou como Capitão-médico na Segunda Guerra Mundial, tendo chegado posteriormente ao posto de General. Único médico sergipano a participar da Força Expedicionária Brasileira.
ALVARO MOSCOZO – Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1917, defendendo a tese “Menores deliquentes”.
ALVINO DOS PASSOS LIMA – nasceu em 1913, em Estância/SE, filho de Gervásio dos Passos Lima, mecânico da Fábrica Santa Cruz. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1937. Clinicou nesta cidade e não há registros sobre o seu retorno a Sergipe.
AMANCIO DE MARSILLAC MOTA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1891, defendendo a tese “Considerações sobre o infanticídio”.
AMÉRICO LUDOLF
ANTONIO LUIZ DO VAZ REGO – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1895. Médico operador residente em São Paulo na década de 1940, natural de Capela (Se), filho de Antonio Luiz do Rego e Rita de Souza Campos.
ANTONIO MILITÃO DE BRAGANÇA – Nasceu em Salvador/BA, filho de João Aleixo de Bragança e Ana Joaquina do Sacramento, irmão do Dr. Francisco Alberto de Bragança e tio do seu homônimo. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia, da qual foi professor após a formatura. Em visita de férias ao irmão Francisco, em Laranjeiras, contraiu tuberculose pulmonar, vindo a falecer nesta cidade, onde foi sepultado.
ANTONIO MARTINS FONTES – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1882, defendendo a tese “Considerações acerca das hemorragias que sem causa acidental, surgem nos dois últimos meses da prenhez”. Atuou em Estância/SE, como médico do Dispensário na década de 30. Faleceu nesta cidade.
ANTONIO RABELLO LEITE – filho do médico Moacyr Rabello Leite e Adalgisa Sampaio Leite. Atuou em Sergipe na década de 50.
ANTONIO RIBEIRO LIMA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 22 de novembro de 1843. A partir de 1854 exerceu suas atividades médicas em Sergipe, registrado na Junta de Higiene Pública da Província, mais especificamente na cidade de Estância, com atuação destacada na epidemia de cólera-morbo que grassou a cidade.
ANTONIO SINAY TAVARES – Nasceu em 3 de março de 1907 em Penedo/AL, filho de Luiz da Silva Tavares Sobrinho e Helena Sinay. Atuou como urologista em Aracaju na década de 30. Faleceu em 13 de outubro de 1935 em Penedo, com 28 anos.
ANTONIO SOBRAL DA CRUZ – Formou-se pela faculdade de Medicina da Bahia em 1941.
ARCHIMEDES GUIMARÃES
ÁUREO HORA BRITO – Filho de João Dantas de Brito e Maria da Conceição Hora. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1937
BENITO DERIZANS – de origem espanhola, há registro de sua atuação em Laranjeiras de 1859 a 1876, na área de oftalmologia e urologia, valendo-se do uso de diversos aparelhos trazidos da Europa. Faleceu em 1877.
BORGES DE LEMOS – atuou em Itaporanga/SE no século XIX, participando na luta contra a epidemia de cólera-morbo de 1855.
CAMERINO BRAGANÇA DE AZEVEDO – filho de Epimuco Augusto de Azevedo e Tereza Virgilina de Bragança e Azevedo e sobrinho do médico Antonio Militão de Bragança. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Clinicou em Laranjeiras e depois se transferiu para o Rio de Janeiro. Escritor e jornalista. Escreveu: “Minhas Recordações do Padre Alberto”. Faleceu em 1º de fevereiro de 1988.
CARLOS GERMANO TIM DO PRADO MONTE – nasceu em 19 de fevereiro de 1932, em Aracaju/SE, filho de Teodorico do Prado Monte e Emília Timm do Prado Monte. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1956, onde atuou como professor. Atua como otorrinolaringologista em Salvador/BA.
CARLOS RAMOS – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1934, defendendo a tese “Das ureterocystoneostomia”.
CARLOS SOUTO – atuou em Sergipe na década de 40 nas áreas de urologia e ginecologia.
CICERO MARTINS FONTES – formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1904, defendendo a tese “Da etiopathogenia da paralisia geral”.
DOMINGOS DE SOUZA REQUIÃO – Formou-se pala Faculdade de Medicina da Bahia em 18 de dezembro de 1854. Atuou em Sergipe inscrito na Junta de Higiene Pública da Província. Em 1859 foi nomeado para o cargo de Delegado de Saúde de Estância, encarregado de controlar grave epidemia de varíola.
EDILDE FONSECA MENEZES
ELEONORA ROCHA MENEZES – Médica radiologista e tisiologista do IAPC e do Hospital Sanatório de Aracaju. Membro da Sociedade Brasileira de Tuberculose e do “American College of Chest Physicians. Transferiu-se para São Paulo em 1956.
EVANDRO MENDES DA SILVA – nasceu em 22 de fevereiro de 1909, em Cícero Dantas/BA, filho de João Mendes da Silva e Minervina Borges da Silva. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1933. Transferiu-se para Sergipe em 14 de junho de 1959, onde atuou na cidade de Lagarto.
FIEL DE MENEZES DANTAS – Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese “Algumas considerações sobre a syphilis e as enterocolites syphilíticas”.
FLÁVIO DO PRADO FRANCO
Nasceu em 6 de março de 1915, em Laranjeiras/SE, filho de Albano do Prado Pimentel Franco e Adélia do Prado Franco e irmão do médico Augusto do Prado Franco. Mora atualmente em Salvador/BA.
FLORIANO MENDES GARANGAU – Filho de Floriano Garangau e Julia Mendes. Nasceu em 1920.
FRANCISCO FERNANDES DE SOUZA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1880, defendendo a tese “Qual o melhor tratamento dos aneurysmas?”
FRANCISCO GONÇALVES TORRES – alferes agregado, nomeado em janeiro de 1872 para tenente cirurgião do estado maior do batalhão 14 da Guarda Nacional do município de Villa Nova.
FRANCISCO HORA PRATA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1918, defendendo a tese “Hygiene da Habitação”.
FRANCISCO LEITE VELLOSO – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1909, defendendo a tese “Ligeiro estudo sobre as psychoses puerperaes”.
FRANCISCO MUNIZ BARRETO – Nasceu em 1859, filho de José Vieira Barreto e Rosa Sophia Muniz Barreto. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1884. Atuou na clínica de moléstia de mulheres da Policlínica Geral do Rio de Janeiro. Estabeleceu-se posteriormente em Divina Pastora.
FREDERICO RAMALHO DE OLIVEIRA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1880, defendendo a tese “A ovarotomia e suas indicações”
FREDERICO VAMPRÉ – atuou em Sergipe.
GILBERTO DAVID – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia. Atuou como urologista e fazia consultas na Farmácia Industrial localizada na Rua Japaratuba, em Aracaju.
GUILHERME PEREIRA REBELLO – nasceu em 1820 e atuou em Aracaju em 1856. Pai do médico de mesmo ano. Faleceu em 1874
GUTTEMBERG JOSÉ LEAL - Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926. Médico e farmacêutico. Trabalhou em Salvador vindo a residir em Maruim. Clinico e cirurgião.
HELVÉCIO RIBEIRO DE ARAÚJO – atuou como médico em Estância na década de 30.
HERALDO DE MOURA BARROS
HERMÍLO ALVES CARNEIRO NETO – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926. Clínica especializada em Medicina Psicopedagógica (orientação e reeducação de infantes e adolescente irrequietos, turbulentos, apáticos e retardados físico e mental). Nervosos em geral e distúrbios glandulares. Montou consultório à Rua João Pessoa, nº 201.
HILDEBRANDO JATOBÁ – atuou em Sergipe na década de 10 como oftalmologista. Foi professor da faculdade de Medicina da Bahia.
HILTON BRASIL FERREIRA PINTO – nasceu em 14 de novembro. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1951. Atuou em Itaporanga/SE e depois se transferiu para a Bahia.
HOMERO DE OLIVEIRA RIBEIRO – nasceu em 15 de janeiro de 1921 em Salvador/BA, filho de Franklin de Oliveira Ribeiro e Maria José Reis. Faleceu em Salvador.
HUMBERTO MOURÃO GUIMARÃES – nasceu em 16 de setembro de 1908, em Aracaju/SE, filho de Alvino Guimarães e Maria Albertina Guimarães. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1947. Atuou em Lagarto. Faleceu em 1984.
IRMA SEIXAS – médica sergipana, tornou-se a primeira mulher a se tornar professora Catedrática da Faculdade de Medicina da USP. Reside em São Paulo
JOÃO ANTONIO DE AQUINO – atuou como clínico geral.
JOÃO CÉSAR DE OLIVEIRA – Atuou em Aracaju na década de 30. Foi diretor do Serviço de Febre Amarela em Sergipe.
JOÃO DANTAS PRADO – nasceu em 7 de agosto de 1911, filho de Adolfo Accioly do Prado e Olívia Dantas Prado. Oftalmologista e otorrinolaringologista. Militar. Atendia à Rua João Pessoa, 211, na década de 1940.
JOÃO DE CARVALHO BORGES – formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 20 de novembro de 1843. Atuou em Sergipe a partir de 1859.
JOÃO FRANCA DE CARVALHO - nasceu em 10 de dezembro de 1887 em Simão Dias/SE, filho de João Baptista de Carvalho e Leonor Franca de Carvalho. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 18 de dezembro de 1915, defendendo a tese “Da nefrolitíase e seu tratamento cirúrgico”. Denomina o auditório principal da Sociedade Médica de Sergipe.
JOÃO LEITE DE MELLO PEREIRA – formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 17 de dezembro de 1855. Atuou em Sergipe na Junta de Higiene, a partir de 1859.
JOÃO DE OLIVEIRA MAIA – nasceu em 15 de novembro de 1886 em Maruim, filho de Deodato da Silva Maia e Umbelina de Oliveira Borges e irmão do deputado federal Deodato Maia. Formou-se em farmácia e em medicina no Rio de Janeiro. Especializou-se em moléstias de senhoras e vias urinárias. Faleceu no Rio de Janeiro em dezembro de 1936.
JOÃO MOREIRA DE MELLO MAGALHÃES - nasceu em 29 de outubro de 1883 em Maruim/SE, filho de João Moreira de Magalhães e Rosa de Mello Magalhães. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 6 de maio de 1907, defendendo a tese “Do ápice do pulmão nas primeiras fases da tuberculose”.
JOÃO PINTO DE OLIVEIRA COSTA – atuou em Sergipe como tenente-cirurgião do batalhão 13 da Guarda Nacional da Ilha do Ouro, transferindo-se para a cidade de Pão de Açúcar/AL em 1872.
JOÃO FERNANDO SALVIANO – Formou-se pela primeira turma da Faculdade de Medicina de Sergipe em 1966. Casou-se com a colega de turma Lydia Mesquita Salviano.
JOÃO PAULO VIEIRA DE MELO - nasceu em 26 de junho de 1832, em Sitio Melo, Propriá/SE. Graduou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1858. Atuou em Maruim e Itaporanga, cidades sergipanas. Faleceu em Aracaju, em 10 de fevereiro de 1875.
JOAQUIM PINTO SOBRAL – médico clínico que atuou em Laranjeiras, em meados do século XIX, acusado de ter como médico envenenado diversas pessoas da região, entre comerciantes, proprietários rurais e damas do município.
JOAQUIM GUEDES DE MELLO – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1927, defendendo a tese “Da diathermia e suas aplicações nas gyne-gonococcias”.
JONATHAS DO NASCIMENTO BOMFIM - nasceu em 20 de dezembro de 1885 em Maruim/SE, filho de Terêncio da Silva Bonfim e Aristhéa do Nascimento Bomfim. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 19 de dezembro de 1914, defendendo a tese “Contribuição ao estudo das pneumosifiloses”.
JORGE DE MARSILLAC MOTA
JORGE FREDERICO HENRIQUE ASSCHENFELDT – Formou-se no exterior ( Faculdade de Kiel / Holstein). Atuou na Junta de Higiene de Sergipe a partir de 1859.
JOSÉ ALVES DIAS JÚNIOR – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1905, defendendo a tese “Do estudo da consciência”.
JOSÉ FERNANDES VILA-VERDE – atuou em Maruim, nas duas primeiras décadas do século XX. Morreu em Salvador.
JOSÉ FREIRE GOMES – nasceu em Neópolis/SE, filho de Dr.Gomes Neto e Aliete Freire Gomes. Médico assistente da Faculdade de Ciências Médicas e da Policlínica Geral do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça.
JOSÉ FREIRE GOUVEIA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia.
JOSÉ LOBÃO – Formou-se pela Faculdade de Medicina em 1913, defendendo a tese “Elephantiasis da vulva”
JOSÉ NOBRE DIAS - nasceu em 5 de janeiro de 1925, em Malta/PB, filho de Florencio Dias e Maria Nóbrega Dias. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade de Recife em 8 de dezembro de 1952. Transferiu-se para Sergipe em 1960, atuando como sanitarista na Fundação SESP.
JOSÉ REGINALDO FONTES – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1941.
J. PIRES D’AVILA – Formado pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1939.
JULIO PEREIRA LEITE – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1893, defendendo a tese “Transmissão da Syphilis pelo casamento”.
J. VELOSO RAMOS – atuou em Sergipe como clínico geral.
KONRAD SCHMITT – médico patologista atuou no Hospital de Cirurgia na década de 50.
MANOEL DE MARSILLAC MOTTA
MANOEL JOAQUIM DE GÓES TOURINHO - Nasceu em Maragogipe/BA, filho de Manoel de Góes Toutinho e Clara Jesuína de Góes Tourinho. Faleceu em 8 de fevereiro de 1872 em Divina Pastora/SE.
MANUEL NUNES AFFONSO DE BRITO – atuou em Rosário do Catete e Propriá, cidades sergipanas, no século XIX. Atuou na epidemia de cólera-morbo de 1855.
MARIA ANTONIETA BOMFIM PIRES – nasceu em 20 de fevereiro de 1925, em Aracaju/SE. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1954. Atuou no Hospital Santa Isabel como ginecologista na década de 50/60.
MILTON PEREIRA DE CARVALHO – Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1924, defendendo a tese “A defesa da maternidade em hijiene industrial”.
NILDE RIBEIRO DE MACEDO – Natural de Estância/SE. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1930.
OLYMPIO FREIRE D’AVILA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1879, defendendo a tese “Chloroformio e Chloral”.
ORLANDO BATISTA DOS SANTOS – nasceu em 10 de outubro de 1935 em Maceió/AL, filho de João Batista dos Santos e Izaura Pinto dos Santos. Formou-se pela Universidade Federal de Alagoas em 1968. Atuou em Propriá/SE, no Hospital São Vicente de Paula de 1970 a 1979, como clínico geral e gastroenterologista e nas cidades de Cedro de São João/SE e São Francisco/SE. Transferiu-se na década de 90 para a Bahia, atuando no Hospital de Pojuca e no Hospital de Camaçari. Faleceu em 5 de maio de 2003, em Salvador/BA.
ORLANDO DE CALASANS RIBEIRO – Formou-se pela Faculdade de Medicina em 1924, defendendo a tese “Physio-phychologia.”
OSVALDO BARRETO DANTAS – atuou como clínico em Sergipe na décad de 40.
PAULO DE MENEZES PIMENTEL FRANCO – nasceu em 14 de dezembro de 1948, em Riachuelo, filho de José de Barros Pimentel Franco Filho e Zaira Rabelo de Menezes
PEDRO AUTRAN DA MATTA ALBUQUERQUE – nasceu em 1829. Atuou em Sergipe proveniente de Recife/PE, atuando em consultório particular em Aracaju em 1857 e exercendo atividades como comissário vacinador e provedor municipal de saúde. Faleceu em 1886.
PEDRO JÚLIO BARBUDA
PÉRICLES GUIMARÃES - Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1926. Aanunciava na imprensa, na década de 30, seu consultório localizado no Ed.Santos, à rua Laranjeiras, atendendo crianças.
PHILEMON XAVIER DE OLIVEIRA
RENATO VASCONCELOS BITTENCOURT – Formou-se em 15 de dezembro de 1952, pela Faculdade de Medicina da Bahia. Em 1963 passou a atuar em Aracaju como dermatologista. Residiu na casa que anteriormente pertencia ao Dr.Carlos Firpo, à rua Campos, em Aracaju. Pai da cantora Simone.
ROSENDO CONSTANCIO DA CUNHA BRITO – formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 9 de novembro de 1836. Atuou em Sergipe na Junta de Higiene a partir de 1859.
RUY RIBEIRO – médico oftalmologista, atuou em Sergipe na década de 50 pelo IAPC.
SAMUEL DA SILVEIRA FARO – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1930, defendendo a tese “Da phrenicectomia na tuberculose pulmonar”.
SAMUEL NOVAIS FIGUEIRA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1939. Atuou como clínico geral.
SAMUEL PRADO – Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1919, defendendo a tese “Do valor clínico do Signal de Hochsinger”.
STÊNIO DE MENDONÇA SOUZA – Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 1939. Atuou como clínico geral. Residiu à Rua Divina Pastora, nº 68, e manteve consultório na Rua João Pessoa, nº 211, conforme jornais da época.
THOMAZ DIOGO LEOPOLDO CASTAGNETO – natural da Espanha. Formou-se pela Faculdade de Medicina da Bahia em 4 de dezembro de 1843. Atuou em Sergipe a partir de 1860, na cidade de Capela, no Hospital de Caridade.
VALMIR FERNANDES FONTES – nasceu em 10 de janeiro de 1932, em Boquim/SE, filho de José Fernandes da Fonseca e Maria Fontes de Faria
S232d Santana, Antônio Samarone de.
Dicionário biográfico de médicos de Sergipe: séculos XIX e XX / Antônio Samarone de Santana, Lúcio Antônio Prado Dias, Petrônio Andrade Gomes.- Aracaju: Academia Sergipana de Medicina, 2009.
256p.;I1.
Inclui bibliografias
1. Médicos - Sergipe - dicionário. 2. Medicina. 3. Biografias.I. Dias, Lúcio Antônio Prado. II. Gomes, Petrônio Andrade. III. Título.
CDU: 614.251(813.7)(038)929:61(813.7)(038)614-051(813.7)(038)