MANOEL JOSÉ BOMFIM

Nasceu em 8 de agosto de 1868 em Aracaju/SE, filho de Paulino José do Bomfim e Maria Joaquina do Bomfim. Formou-se em medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1890, defendendo a tese “Das Nefrites”. Autor de várias obras: “América Latina: Males de Origem” (1905); “O Brasil na América” (1929); “O Brasil na História” (1931) e “O Brasil Nação: Realidade da Soberania Brasileira (1932)”. Deputado federal por Sergipe (1907) e Secretário de Educação do Distrito Federal. Foi condecorado pelo rei da Bélgica com a Ordem de Leopoldo em 1918. Redator do “Republica” (RJ, 1896), “Pedagogium” (RJ, 1897), “Educação e Ensino”, fundou a “Universal” (1901). Colaborou na “Notícia”, “Tribuna”, “Jornal do Commercio”, “Illustração Brasileira”, “O Paiz” (RJ). Escreveu: “Parecer sobre as águas do rio Poxim”, “Compendio de Zoologia”, “Alucinações auditivas dos perseguidos”, “Olavo Bilac”, “O ciúme”, “A obra do germanismo”, “Noções de Psychologia”. Foi considerado por Darcy Ribeiro, como o fundador da antropologia brasileira. Instalou o primeiro laboratório de psicologia experimental do Rio de Janeiro. Faleceu em 21 de abril de 1932, no Rio
de Janeiro, com 63 anos.