ELIZIÁRIO PRUDÊNCIO DA LAPA PINTO
Nasceu em 28 de abril de 1839, em São Cristóvão, filho do capitão José Pinto da Cruz e Maria de S. José da Lapa Pinto. Atuou à frente de um batalhão de voluntários que se deslocou até o sul do país, para participação na Guerra do Paraguai, sem, entretanto, atuar diretamente no conflito. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro, dedicando-se ao estudo da medicina homeopática. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Peru, obtendo o diploma de médico. Em 1890, passou a apresentar sintomas de loucura, que o inutilizou para sempre. Perfeito artista do verso, imaginoso e fluente, a igualar ao gênio de Gonçalves Dias na cadência da rima, nutriu como ele o mesmo pensamento de nacionalizar a poesia, dando-lhe uma feição caracteristicamente brasileira.. Foi sócio e orador da Sociedade Beneficente “Fraternidade Sergipana” em Salvador – BA e da Sociedade “Terpsichore Aracajuana”. Publicou vários artigos na imprensa e por ocasião da visita de Dom Pedro II a Aracaju, dirigiu alocação ao imperador a à imperatriz, em nome dos habitantes da Barra dos Coqueiros, em 13 de janeiro de 1860. Faleceu em 22 de novembro de 1897, na Boca do Mato, Estação do Meier, no Rio de Janeiro, com 58 anos. É patrono da cadeira 10 da Academia Sergipana de
Letras.