ANTÔNIO DIAS DE BARROS
Nasceu em 19 de dezembro de 1871, em Aracaju/SE, filho de Manuel Dias de Barros Júnior e Maria Prisciliana de Carvalho. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 9 de janeiro de 1895, defendendo a tese “Contribuição ao estudo psico-fisiológico do delírio”. Professor de bacteriologia, de anatomia microscópica e de anatomia e fisiologia do sistema nervoso da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi deputado federal por Sergipe de 1912 a 1914. Sócio-efetivo da Sociedade de Medicina e Cirurgia/RJ, sócio-honorário do IHG/SE, sócio-correspondente da Sociedade de Medicina de Santiago, no Chile, membro da Academia Nacional de Medicina, admitido em 7 de novembro de 1907. Colaborou para a “Revista Acadêmica” (BA), “Terra Livre” (RJ), “Annuario Medico”, “Revista da Sociedade de Medicina e Cirurgia” (RJ), “Jornal do Commercio” (RJ), “O Paiz”, “Correio Paulistano”, “O Estado de São Paulo”. Publicou vários escritos, tais como: “Da cromatólise” (1899), “Ensaio biográfico sobre o Prof. Francisco de Castro (1903), “A epilepsia de Bonaparte” (publicado no Jornal do Commercio, em 1909), “Os direitos do embrião” (1918), “O médico ante o problema do livre arbítrio (1919), “Como se deve compreender o radicalismo em política” (1907). É patrono da Academia Sergipana de Letras. Faleceu em 2 de fevereiro de 1928, no Rio de
Janeiro/RJ, com 57 anos. Sepultado no Cemitério São João Batista, RJ-RJ.